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                            MAPA MENTAL

                                                                     Apenas o início do fim

         Posso dizer que neste momento minha dissertação se resume em uma mapa mental que mais parece um polvo. Nunca tive a ilusão de que seria simples delimitar o assunto pelo qual iria me aprofundar e teria como resultado uma tese de mestrado. No entanto, acreditava que o interesse em saber mais sobre um determinado assunto me atrairia para caminhos que me sinalizariam uma ideia mais clara e transparente sobre o tema.

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São inúmeros caminhos. Quanto mais se lê, mais se quer saber. Quanto mais se sabe, mais se sente ignorante e insuficiente para escrever. Para dar uma pausa na leitura e digerir o conteúdo lido até esta fase das aulas do mestrado, ouvi um podcast sobre a sociedade do cansaço e como vivemos sem reflexão e estamos no modo automático. O que levou novamente para o meu tema central de estudo: estilos de vida. A ideia, a princípio, surgiu do interesse nos estudos de tendência. Depois pensei que o tema me atrai pela vontade de entender qual estilo de vida eu mesma vivo, acompanhada de inúmeros questionamentos. O meu projeto de vida representa o estilo de vida ao qual escolhi? Tenho um projeto de vida? Roubei o estilo de vida de alguém? Gosto do meu estilo de vida? Quão influenciada estou pelo estilos de vida printados nas redes sociais? E acredito que muitos de nós estamos cegos quanto a influência da vida de Instagram e somos incapazes de interpretar o que realmente nos faz felizes e completos.  Não tenho a pretensão de desvendar o caminho da felicidade através de um trabalho acadêmico, mas pretendo me fazer entender através das correlações teóricas na construção da tese e aprofundar sobre qual o papel do estilo de vida na modernidade tardia e seu poder simbólico para construção das relações socioculturais.

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